"OCIDENTE ACÚSTICO" TEM LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE AS RÁDIOS CONTINENTAL AM E IPANEMA FM COM POCKET SHOWS DE NEI LISBOA, NELSON COELHO DE CASTRO, WANDER WILDNER E REPLICANTE APAIXONADO
Dia 3 de julho, quinta-feira, o projeto "Ocidente Acústico", conhecido pela diversidade de shows musicais que tem apresentado, abre espaço para uma atração diferenciada com o lançamento do livro "Esta Não Era Pra Tocar No Rádio", de Cristiane Marçal e Jimi Joe. O livro, feito com financiamento do Fumproarte, está sendo lançado pela Brasa Editora e traça um paralelo entre o papel das emissoras de rádio Continental 1120 AM e Ipanema FM na veiculação e divulgação da produção musical local de Porto Alegre, a primeira nos anos 1970 e a segunda a partir da primeira metade dos anos 80. Vai ser uma noite muito peculiar pois, para sublinhar o lançamento do livro, o palco do Ocidente Acústico vai ter muita música boa ao vivo porque, afinal, é disso que trata o livro. Assim, para sonorizar os muitos depoimentos de Essa Não Era Pra Tocar no Rádio, artistas que foram ouvintes da Continental 1120 ou tiveram suas primeiras músicas lançadas pela Ipanema FM, vão invadir o palco com pocket shows. São eles Nelson Coelho de Castro, Nei Lisboa, Wander Wildner e Replicante Apaixonado (projeto de Carlos Gerbase, um dos fundadores dos Replicantes). Esses ícones da música gaúcha serão convidados a se apresentar por Mauro Borba, igualmente um pilar do rádio alternativo, que será o MC dessa noitada lítero-musical. O “som mecânico” fica por conta de Jimi Joe, um dos autores do livro. O livro e suas histórias As rádios Continental 1120 e Ipanema FM foram co-responsáveis pela formação musical e cultural de diferentes gerações entre ouvintes, artistas, jornalistas culturais e outros formadores de opinião. A programação disruptiva desses veículos projetou a música local num período em que as bandas tinham pouca ou nenhuma condição de registrar seu trabalho. A Continental 1120 foi pioneira no lançamento e divulgação dessas bandas. Como a tecnologia de gravação e reprodução de áudio ainda era muito limitada e cara, a rádio disponibilizava um estúdio de locução, durante a madrugada, para que as bandas gravassem seus trabalhos. Com apenas um microfone e um gravador ampex de dois canais, a música precisava ser gravada de uma vez só, o que fazia com que a banda ficasse horas dentro do estúdio para alcançar o resultado esperado. A Ipanema FM cumpriu um papel semelhante ao da Continental AM 1120 no contexto musical porto-alegrense a partir dos anos 1980. Num período em que grande parte das rádios funcionava pelo modelo Top 40 (onde a programação é formada quase que inteiramente por 40 músicas selecionadas por relevância ou por jabá de gravadoras), a Ipanema FM tinha flexibilidade total em sua programação, rodando vinis de rock internacional, gravações demo deixadas diretamente pelos músicos locais e até convidando artistas que estavam tocando na rua para tocar ao vivo na rádio. Num período pré-internet e com a ascensão dos modelos de negócios das gravadoras, que determinavam a programação da maioria das rádios, a Continental 1120 e a Ipanema FM ofereceram ao seu público uma rara oferta de diversidade musical. Elas privilegiaram artistas independentes e fomentaram o mercado cultural de Porto Alegre, contribuindo para a construção da identidade cultural da cidade.
Essa Não Era Pra Tocar no Rádio - A revolução não televisionada das Rádios Continental 1120 e Ipanema FM, traz histórias e depoimentos em primeira pessoa de quem viveu e ajudou a construir esse legado da cultura gaúcha.
3 de julho de 2025 - Quinta-feira.
21h - A casa abre às 20h.
Bilheteria: 19h30min
Ingressos:
R$ 35,00 (lista afirmativa/meia-entrada)/ R$50,00 (solidário) / R$70,00 (inteira).
Solidário - Valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa. Válido para vendas antecipadas.
* Os alimentos deverão ser entregues no Ocidente, no momento da entrada ao evento.
Lista Afirmativa - R$ 35,00 (lote exclusivo para pessoas Pretas, Indígenas, Trans e Travestis). Válido para vendas antecipadas.
Meia-Entrada - R$ 35,00 - Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
Demais descontos:
* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.
* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.
* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
*50% para professores - Docentes deverão apresentar identidade e contracheque ou carteira profissional.
Doador regular de sangue, é necessário estar registrado em um hemocentro ou bancos de sangue do estado do Rio Grande do Sul, com identificação oficial expedida pela entidade.
Inteira - R$70,00.
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